Rio Body Count
Excelente iniciativa do excelente André Dahmer, Rio Body Count é baseado em uma iniciativa parecida no Iraque: contar o número de vítimas da guerra civil. Sim, porque se você não sabe, o Rio passa por uma guerra civil há tempos, e há tempos ela vem sendo minimizada por inúmeros setores da sociedade por inúmeras razões - e o Pan 2007 é só a mais recente.
O próprio Dahmer explica um pouco a sua lógica:
Aqui no Rio, cada vez mais a imprensa e a opinião pública clama por leis mais rigorosas, por redução da maioridade penal, por pena de morte... estes sintomas da guerra mesmo.
Eu, particularmente, não me interesso por uma paz vigiada e frágil, mantida por um Estado truculento. Esta paz feita por câmeras de segurança, armas e carros de guerra. Na verdade, precisamos mudar o foco da discussão e dos investimentos. Precisamos sim de uma intervenção federal. Mas não uma intervenção armada, como esta que está em vigor e como outras que foram propostas por anos. Precisamos sim é de uma intervenção social séria, uma força-tarefa de médicos, engenheiros, professores...gente capaz de redesenhar os bolsões de miséria do Rio de Janeiro, ao custo que for.
O objetivo do site está sendo cumprido: fomentar discussão e pressionar autoridades. Peço ainda aos cariocas que não se iludam: a cocaína e o tráfico de armas são apenas sintomas de uma doença. Se simplesmente sufocarmos a entrada de drogas na fronteira, teremos como resultado o aumento de roubo de carros, assaltos e sequestros, entre outros.
A indiferença e o descompromisso com os pobres é o embrião do inferno das mortes precoces e violentas de milhares de garotos que tinham muito a dar ao país. A discussão deve girar agora em torno do direito ao conhecimento, ao trabalho, aos serviços públicos básicos. Não podemos mais tolerar soluções simplistas e ineficientes, pautadas sempre na questão policial.
O próprio Dahmer explica um pouco a sua lógica:
Aqui no Rio, cada vez mais a imprensa e a opinião pública clama por leis mais rigorosas, por redução da maioridade penal, por pena de morte... estes sintomas da guerra mesmo.
Eu, particularmente, não me interesso por uma paz vigiada e frágil, mantida por um Estado truculento. Esta paz feita por câmeras de segurança, armas e carros de guerra. Na verdade, precisamos mudar o foco da discussão e dos investimentos. Precisamos sim de uma intervenção federal. Mas não uma intervenção armada, como esta que está em vigor e como outras que foram propostas por anos. Precisamos sim é de uma intervenção social séria, uma força-tarefa de médicos, engenheiros, professores...gente capaz de redesenhar os bolsões de miséria do Rio de Janeiro, ao custo que for.
O objetivo do site está sendo cumprido: fomentar discussão e pressionar autoridades. Peço ainda aos cariocas que não se iludam: a cocaína e o tráfico de armas são apenas sintomas de uma doença. Se simplesmente sufocarmos a entrada de drogas na fronteira, teremos como resultado o aumento de roubo de carros, assaltos e sequestros, entre outros.
A indiferença e o descompromisso com os pobres é o embrião do inferno das mortes precoces e violentas de milhares de garotos que tinham muito a dar ao país. A discussão deve girar agora em torno do direito ao conhecimento, ao trabalho, aos serviços públicos básicos. Não podemos mais tolerar soluções simplistas e ineficientes, pautadas sempre na questão policial.
2 comentários:
Olha...até concórdo com ele na questão de investir mais em outras estruturas básicas e fundamentáis para a criação de uma sociedade melhor e sem dúvida...é a melhor saída pra resolver o problema.
Mas é um fato q a nossa repressão aos bandidos tem q ser ainda mais dura...e com leis mais simples...diretas e objetivas!!!!
Abraço...Faloooooooooooooow.
sei não, tiago. Isso é um ciclo vicioso: se reprime os bandidos num dia, noutro eles aparecem de AK pra fuzila tira. Sem contar que num país em constante estado de degradamento, a "produção" de marginalizados é paralelamente crescente. Atacar os bandidos é atacar o sintoma, não o vírus.
Apontar os bandidos como O problema da nossa sociedade é tomar parte com os ideólogos do sistema, que se esforçam em esconder a responsa de de toda politicada e da alta burguesia.
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