27 de jun. de 2008

Spielberg

Tenho pelo menos três críticas para escrever, e uma delas é do novo Indiana Jones. Enquanto a crítica não vem, fiquem com os dez filmes mais bem dirigidos pelo Spielberg, segundo o Rotten Tomatoes.

Ah, e antes da crítica do Indiana vem uma de um filme de terror espanhol que quase não me deixou dormir...

25 de jun. de 2008

51 referências de artes nos Simpsons

Depois dessa citação e dessa outra a respeito de citações dos Simpsons, aqui vai mais uma: 51 referências de artes. Muito legal, mostra o grau de cultura erudita que os caras misturam com referências pop. Não é a toa que a série dura tanto...


PS: tentarei atualizar DIARIAMENTE o blog, exceto nos finais de semana. Ou não me chamo Joaquim.  ;)

17 de jun. de 2008

Além da Imaginação

Voltando, depois de um belo hiato...

Olhem só essa notícia e vejam se não é daquelas histórias típicas de The Twilight Zone, ou do Stephen King, sei lá.

5 de jun. de 2008

Violência nos games

Vez por outra algum jogo é responsabilizado por atitudes ilegais de adolescentes. O caso mais recente aconteceu com o jogo de tiro em primeira pessoa Counter Strike e o de RPG Everquest, proibidos a partir de janeiro desse ano porque “trazem imanentes estímulos à subversão da ordem social, atentando contra o estado democrático e de direito e contra a segurança pública”. Ao longo dos anos, vários games já foram acusados de influenciar negativamente inocentes jovens ao redor do mundo.

Esse tipo de acusação, existente também em músicas, RPGs de mesa e todo o tipo de mídia que é consumida por jovens, é bem típica de uma tradição moralista defensora dos bons costumes e da família, seja lá o que isso for. Fulano esquartejou a família e joga Resident Evil? Culpa do jogo. Ciclano pegou a arma do pai, saiu atirando pela sua escola e joga Counter Strike? Culpa do jogo. Beltrano joga menos futebol que o Tuta quando estava no Grêmio e joga Winning Eleven? Culpa do... ah, vocês sabem.

O fato é que é muito mais fácil culpar qualquer agente exterior do que admitir que a pessoa já tinha problemas, sejam eles de cabeça, de família (o que torna mais fácil ainda culpar os jogos, né?), de relacionamentos... Dessa forma, o videogame acaba servindo de bode expiatório, visto que é um entretenimento que não faz parte da vida desses defensores da moral, e pode então ter a sua censura solicitada. Atrás desse discurso moralista embarcam inúmeras pessoas que não têm contato nenhum com os jogos, que ficam sabendo dos casos apenas por esse falatório moral, e que acabam por ter o mesmo sentimento em relação aos games: devem ser proibidos, banidos, queimados...

É claro que existem jogos exagerados, jogos de adultos e jogos mais sérios. Porém, todos eles são... jogos! Eles só existem “virtualmente”. Se a sua influência “maligna” afeta uma cabecinha adolescente (perceba que isso é uma suposição, não uma afirmação), a razão deve-se mais à própria cabecinha do que ao jogo em si.

Note que esse texto poderia ser uma defesa a qualquer um dos entretenimentos que eu citei acima como alvos do moralismo de plantão, pois o caso é o mesmo. Não são eles que fazem matar, por mais que certas pessoas assim o desejem.

São Paulo V

Tempos atrás queríamos comer uma pizza. Liguei para uma pizzaria e perguntei se eles aceitavam cartão de crédito para tele-entrega.
- Para o que, senhor?
- Tele-entrega.
- Tele-entrega?
- Sim, tele-entrega.
(silêncio de uns cinco segundos do outro lado da linha)
- Só um momento.
(um momento depois)
- Então, o senhor quer dizer delivery?
- Hã... acho que é...

Resumindo: aqui em São Paulo não tem tele-entrega, tem delivery. Eles até entendem quando se fala “entrega a domicílo”, mas tele-entrega, aparentemente, é um termo desconhecido por essas bandas. Agora vem a pergunta: se existem duas expressões em português para o ato de entregar algum produto na casa de quem está pedindo (tele-entrega e entrega à domicílio), por que diabos é necessário utilizar outra, só que em inglês?

3 de jun. de 2008

Games

Para iniciar essa postagem, uma coisa que talvez alguns leitores do blog não saibam: eu sou muito fã de videogame. Sempre fui, desde antes de me conhecer por gente. Isso porque ganhei meu primeiro videogame aos 3 anos de idade (foi um Onix Junior, um videogame genérico que rodava jogos do Atari), e ao longo de mais de duas décadas já tive NES, SNES, Master System, Mega Drive, Playstation... No início, comprava revistas específicas (na era pré-internet era ali que se conseguia informações sobre os lançamentos e as manhas dos jogos) e até uns doze, treze anos eu tinha um caderno em que fazia anotações diversas sobre o assunto (manhas, detonados e inclusive uma pomposa sessão “A História do Videogame”. Infelizmente, acho que perdi o tal caderno). Joguei centenas, talvez milhares de jogos, tanto em videogame como no computador, todos com uma curiosidade, uma alegria e uma sede de descoberta que nunca me abandonaram. E antes que alguém diga, não, eu não sou um retardado. Nem geek eu sou; apenas gosto de jogar.

Escrevo tudo isso para dizer que finalmente, depois de anos jogando em aparelhos alheios, consegui adquirir um Playstation 2. Tá, eu sei que já estamos em outra geração de videogames (Playstation 3, Wii e XBox 360), mas para mim o PS2 ainda vai garantir horas e horas de diversão. Menos se eu jogar Winning Eleven, diria o André.

Também escrevo isso para abrir mais uma sessão no Moldura Digital, falando de jogos. Não se preocupem, não vou ficar fazendo resenhas de jogos que vão agradar apenas a mim e mais uns dois leitores do blog (apesar que isso já seria uns 50% dos leitores... Hum, boa idéia...); minha idéia é discutir algumas questões mais pertinentes em relação a esse universo, como por exemplo a violência de alguns games, a evolução deles, o preconceito que existe com quem tem mais de vinte anos e ainda joga, etc. E aí, o que vocês acham da idéia?

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