Santos 3 x 1 Grêmio
Estádio da Vila Belmiro, Santos
Gols: Diego Souza (G) 23' 1t, Renatinho (S) 45' 1t e 15' 2t e 0-berto (S) 31' 2t
Depois de uma semana cheia de confusões fora de campo, com provocações dos dois lados, Santos e Grêmio tinham tudo pra fazer um baita jogo para decidir quem iria para a final da Libertadores. E as duas equipes cumpriram direitinho a promessa.
O primeiro tempo parecia uma reprise do primeiro jogo: o Grêmio anulava o time santista, que por sua vez só tinha conseguido uma chance de gol. Como no jogo do Olímpico, o Grêmio saiu na frente, desta vez com um golaço de Diego Souza. Parecia que a última pá de terra havia sido jogada sobre o caixão do Peixe. Afinal, a equipe paulista precisava de quatro gols. Parecia.
No final do primeiro tempo, o Santos empatou. O empate veio numa hora estratégica, pois o segundo tempo começou com os santistas com moral alta e ainda acreditando. E o segundo tempo foi completamente diferente: o tricolor tentava desesperadamente não levar gols enquanto o Peixe vinha com tudo. Um jogão! E não é que vieram o segundo e o terceiro gols? Só que a vitória por 3 a 1 foi insuficiente para desclassificar o Grêmio, que segue para a final e agora espera o seu adversário, que sai amanhã do jogo Boca Juniors e Cúcuta (!).
Duas observações: a primeira é que essa disputa me lembrou aquele embate de 1995 entre Palmeiras e Grêmio, quando os gaúchos podiam perder por até quatro gols de vantagem - haviam vencido por 5 a 0 o primeiro jogo - e ainda logo no começo da partida abriram o placar. O jogo terminou 5 a 1 para o Grêmio, provavelmente com centenas de gremistas morrendo do coração.
A segunda é que o Grêmio pode conseguir uma façanha se ganhar a Libertadores (além do título propriamente dito): vão ter provavelmente a pior campanha da história entre os campeões da competição. Já têm cinco (!) derrotas, e nada impede que consigam mais uma. Isso se deve em grande parte à bela atuação de sua torcida, que não só lota o Olímpico como grita do início ao fim do jogo. De qualquer forma, jogar com o regulamento embaixo do braço também vale. Como também vale - e não tem preço - ver o Wanderlei Luxemburgo tendo piti contra a arbitragem e o José Roberto Wright.
(Para a visão gremista da partida, clique aqui)
Gols: Diego Souza (G) 23' 1t, Renatinho (S) 45' 1t e 15' 2t e 0-berto (S) 31' 2t
Depois de uma semana cheia de confusões fora de campo, com provocações dos dois lados, Santos e Grêmio tinham tudo pra fazer um baita jogo para decidir quem iria para a final da Libertadores. E as duas equipes cumpriram direitinho a promessa.
O primeiro tempo parecia uma reprise do primeiro jogo: o Grêmio anulava o time santista, que por sua vez só tinha conseguido uma chance de gol. Como no jogo do Olímpico, o Grêmio saiu na frente, desta vez com um golaço de Diego Souza. Parecia que a última pá de terra havia sido jogada sobre o caixão do Peixe. Afinal, a equipe paulista precisava de quatro gols. Parecia.
No final do primeiro tempo, o Santos empatou. O empate veio numa hora estratégica, pois o segundo tempo começou com os santistas com moral alta e ainda acreditando. E o segundo tempo foi completamente diferente: o tricolor tentava desesperadamente não levar gols enquanto o Peixe vinha com tudo. Um jogão! E não é que vieram o segundo e o terceiro gols? Só que a vitória por 3 a 1 foi insuficiente para desclassificar o Grêmio, que segue para a final e agora espera o seu adversário, que sai amanhã do jogo Boca Juniors e Cúcuta (!).
Duas observações: a primeira é que essa disputa me lembrou aquele embate de 1995 entre Palmeiras e Grêmio, quando os gaúchos podiam perder por até quatro gols de vantagem - haviam vencido por 5 a 0 o primeiro jogo - e ainda logo no começo da partida abriram o placar. O jogo terminou 5 a 1 para o Grêmio, provavelmente com centenas de gremistas morrendo do coração.
A segunda é que o Grêmio pode conseguir uma façanha se ganhar a Libertadores (além do título propriamente dito): vão ter provavelmente a pior campanha da história entre os campeões da competição. Já têm cinco (!) derrotas, e nada impede que consigam mais uma. Isso se deve em grande parte à bela atuação de sua torcida, que não só lota o Olímpico como grita do início ao fim do jogo. De qualquer forma, jogar com o regulamento embaixo do braço também vale. Como também vale - e não tem preço - ver o Wanderlei Luxemburgo tendo piti contra a arbitragem e o José Roberto Wright.
(Para a visão gremista da partida, clique aqui)
6 comentários:
Será a pior, junto com a do Cruzeiro em 1997, que ganhou sete, empatou só uma e perdeu seis. Duas das derrotas do Cruzeiro foram para o Grêmio, uma na primeira fase e outra nas quartas-de-final: o 2 a 1 não foi suficiente para o Grêmio se classificar, já que tinha levado 2 a 0 no Mineirão.
Nem me importo se o Grêmio for campeão com seis derrotas, o importante é ser campeão!
Abraços
PS: O teu link para minha postagem no antigo blog me deu a idéia de retomar a série de textos sobre grandes jogos. Aguarde!
Ah: no final do jogo, não me agüentei e fui pro rádio. Pois na TV tinha atraso, era Net digital. Preferi ouvir os berros do Pedro Ernesto, que chegavam seis segundos antes.
(Mais um comentário! Só para dar um aviso, nem precisa publicar.)
Um errinho: tu colocaste que aquele jogo em 1995 em São Paulo foi 5 a 1 para o Grêmio.
Rodrigo: o erro será corrigido amanhã. Obrigado!
Foi com as calças na mão...
mas foi infelizmente merecido...
hehehehhe
mais sobre o jogo em:
www.futebolgauchoemundial.blogspot.com
abraço...
Falooooooooooow.
Éééé meu velho, apesar da tua "torcida", o TRI se aproxima! :)
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