Músicas do mês
Essa edição do Músicas do Mês está dividida em primeira e segunda quinzena de junho:
Legião Urbana - Mil Pedaços - Não, eu não quero me suicidar. Mas a triste beleza da letra, aliada a uma melodia e instrumental econômicos e uma interpretação de arrepiar de Renato Russo fazem dessa música uma pequena obra de arte. Fazendo parte do último álbum antes da morte de seu líder - A Tempestade, de 1996 -, Mil Pedaços tem a mesma aura das outras músicas desse disquinho: a presença constante da melancolia, da desesperança, da entrega às coisas da vida, mas com um realismo impressionante.
Los Hermanos - Casa Pré-Fabricada - Instrumental meio Weezer, cadência serena, grande letra, essa música foi o tema da minha segunda quinzena de junho. Como diz o morto de fome, "nada como um dia após o outro":
Abre os teus armários, eu estou a te esperar
Para ver deitar o sol sobre os teus braços, castos
Cobre a culpa vã, até amanhã eu vou ficar
E fazer do teu sorriso um abrigo
Canta que é no canto que eu vou chegar
Canta o teu encanto que é pra me encantar
Canta para mim, qualquer coisa assim sobre você
Que explique a minha paz
Tristeza nunca mais
Mais vale o meu pranto que esse canto em solidão
Nessa espera o mundo gira em linhas tortas
Abre essa janela, a primavera quer entrar
Pra fazer da nossa voz uma só nota
Canto que é de canto que eu vou chegar
Canto e toco um tanto que é pra te encantar
Canto para mim qualquer coisa assim sobre você
Que explique a minha paz
Tristeza nunca mais...
Legião Urbana - Mil Pedaços - Não, eu não quero me suicidar. Mas a triste beleza da letra, aliada a uma melodia e instrumental econômicos e uma interpretação de arrepiar de Renato Russo fazem dessa música uma pequena obra de arte. Fazendo parte do último álbum antes da morte de seu líder - A Tempestade, de 1996 -, Mil Pedaços tem a mesma aura das outras músicas desse disquinho: a presença constante da melancolia, da desesperança, da entrega às coisas da vida, mas com um realismo impressionante.
Los Hermanos - Casa Pré-Fabricada - Instrumental meio Weezer, cadência serena, grande letra, essa música foi o tema da minha segunda quinzena de junho. Como diz o morto de fome, "nada como um dia após o outro":
Abre os teus armários, eu estou a te esperar
Para ver deitar o sol sobre os teus braços, castos
Cobre a culpa vã, até amanhã eu vou ficar
E fazer do teu sorriso um abrigo
Canta que é no canto que eu vou chegar
Canta o teu encanto que é pra me encantar
Canta para mim, qualquer coisa assim sobre você
Que explique a minha paz
Tristeza nunca mais
Mais vale o meu pranto que esse canto em solidão
Nessa espera o mundo gira em linhas tortas
Abre essa janela, a primavera quer entrar
Pra fazer da nossa voz uma só nota
Canto que é de canto que eu vou chegar
Canto e toco um tanto que é pra te encantar
Canto para mim qualquer coisa assim sobre você
Que explique a minha paz
Tristeza nunca mais...
2 comentários:
O q q houve? Comeu merda? Como tu me chama a tempestade de "disquinho"? Disco da desesperança?
Putz, para mim é o melhor disco de rock do brasil e um dos melhores da legião. Nele tá retratado (acho que muito bem retratado) como o renato recebeu e respondeu a notícia, a drástica notícia. O impacto fica visível nas primeiras faixas, como Longe do Meu Lado e, principalmente, Via Lactea. Mas o melhor de tudo vem com o restabelecimento do autor, quando parece que consegue retomar as rédeas, começando em Música Ambiente. "E quando eu for embora
Não, não chore por mim." A partir de então, vem as maiores como que as grandes descobertas da vida, possíveis só com a proximidade do fim. O valor da amizade, o cuidade em manter uma boa relação com o pai, a segurança que se tem com os grandes amigos e com a família e sem nunca esquecer uma visão mais holística das coisas. Acho q tu acha o mesmo, talvez eu q não tenha tido capacidade de sacar uma irônia...
Disquinho é uma forma carinhosa de tratar esse baita álbum. Eu precisava de um sinônimo e usei esse, até porque sempre me lembro dele com muito carinho. Só isso. Sem ironia, sem desprezo, nem nada.
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