18 de mar. de 2009

O videogame & eu II

Dando continuidade à nova série, começando pelo Super Nintendo:

Se até então eu já adorava videogames, quando ganhei o SNES vi uma revolução para mim: lembro-me que, inicialmente, quando eu comprei o hoje clássico Street Fighter II, chamava meus amigos para muitos duelos. Passava horas jogando, terminei o jogo com todos os personagens, me especializei no melhor de cada um, enfim, fiquei viciado. Até então, eu preferia jogos de aventura - Street Fighter era a exceção. Porém, com o SNES eu descobri um gênero de jogo que mudaria a minha vida: O RPG.

Infelizmente não me lembro qual foi o primeiro jogo de RPG que caiu na minha mão. Talvez tenha sido The Legend of Zelda: a Link to the Past (que nem é um RPG clássico, mas que contém elementos suficientes para quem gosta). Só sei que, quando vi, estava gastando horas terminando jogos como Breath of Fire, Secret of Mana, Super Mario RPG, Final Fantasy, Dragon Quest, Robotrek... Retornei aos meus videogames antigos para jogar os RPGs que eu havia deixado passar, como a série Final Fantasy do NES e Phantasy Star do Master System e do Mega Drive. Então, veio Chrono Trigger, até hoje eleito por muitos (eu incluído) como um dos melhores RPG de todos os tempos. O jogo tinha sete finais diferentes, viagens no tempo, uma história cativante e personagens tridimensionais, coisa rara nos videogames da época. Terminei o jogo com quatro finais e adorei. E queria mais. E veio mais.

Havia jogos fantásticos também em outros estilos, claro. Posso citar, assim, de primeira, Super Mario World (até Super Mario All-Stars também, relembrando o Nintendinho), F-Zero, Killer Instinct, International Superstar Soccer (e seus genéricos de Campeonato Brasileiro, claro), Super Metroid e Mario Kart.

O SNES ainda propiciaria a mim o terceiro episódio americano de Final Fantasy antes de se despedir, mas o console que me apresentou o gênero RPG (e que contava com muitos ótimos jogos desse gênero) pareceria obsoleto quando eu adquirisse o Playstation, da Sony. Esse foi o primeiro console que comprei com meu próprio dinheiro, e valeu cada centavo. Contando com gráficos nunca vistos antes, ele significava um grande avanço em relação à geração anterior - inclusive aos seus concorrentes de geração, o Nintendo 64 e o Jaguar, da Atari (alguém se lembra dele?). E os seus RPGs? Ah, a série Final Fantasy migrou para o console da Sony, fazendo a festa de milhões de fãs. FF VII significou uma revolução nos RPGs, sendo considerado o melhor de todos os tempos, com uma história madura e com muitas reviravoltas, personagens inesquecíveis, gráficos incríveis e muito, mas muito tempo gasto para terminar o jogo com tudo que se tinha direito. Eu levei inacreditáveis 64 horas para conseguir fazer todas as quests do jogo. Quer saber? Valeu cada minuto. Muitos outros RPGs vieram para o Play, como Parasite Eve, FF VIII, IX e Tactics, Dragon Quest VII... A Square virava A empresa na hora de fazer RPGs, e eu era um jogador feliz. Isso sem contar os outros gêneros (como não lembrar, por exemplo, de Winning Eleven?), que tornavam o Play um console completo.

Então, veio o Playstation 2, seu sucessor, e aí eu já não tinha tanto tempo pra jogar como antes. Dessa forma, joguei menos jogos, mas com a mesma intensidade de antes. FF X (grande estréia para o PS 2), FF X2 e FF XII serviram como horas de diversão para mim, assim como Dragon Quest VIII e, novamente, Winning Eleven.

Continua...

3 comentários:

André disse...

Esqueceu do Rock'n Roll Racing pro SNES. Melhor jogo de toda a história do mundo.

Thiago F.B disse...

Bem lembrado no coment!!! hehehhe
Esse era um jogo que se fosse feito com os mesmos princípios do SNes mas pra Play seria fenomenal!!!

luciano disse...

E o God of War, do play dois? Viciante

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