Mais uma lista...
...dos 100 melhores filmes de todos os tempos. Clique aqui.
Crônicas, acontecimentos pertinentes e supérfluos, comentários, enfim, um depósito para as idéias que me vêm à cabeça durante o dia.
...dos 100 melhores filmes de todos os tempos. Clique aqui.
Postado por Eu mesmo 1 comentários
Marcadores: Cinema
Postado por Eu mesmo 4 comentários
Marcadores: Geral
Postado por Eu mesmo 3 comentários
Marcadores: Comentários Maiores, Opinião
Esse é um Forrest Gump de verdade...
Postado por Eu mesmo 0 comentários
Marcadores: Curiosidade, Humor
Postado por Eu mesmo 3 comentários
Marcadores: Humor
Recebi anteontem um comentário aqui no blog de um cara que dizia o seguinte:
"Hello. This post is likeable, and your blog is very interesting, congratulations :-). I will add in my blogroll =). If possible gives a last there on my blog, it is about the TV de Plasma, I hope you enjoy. The address is (...). A hug."
Texto em inglês, elogiando de maneira vaga o blog, só poderia ser spam. Dei uma olhada no link (que eu tirei da citação, porque não quero dar mais acessos pro cara) e vi que é um blog com uma só postagem, lá do início de março, falando de uma TV de plasma. Obviamente o comentário trata-se de um spam e o blog, de um comercial (marketing viral?) mal feito pra vender televisão.
Até aí tudo bem, eu modero comentários justamente pra não ter esses lixos no Moldura, mas o que me chamou a atenção nesse episódio foram os comentários que várias pessoas deixaram no tal blog: à exceção de umas cinco pessoas, que xingaram o dono do blog, todo o resto agradeceu os elogios (alguns em português e em inglês, muitas vezes sofrível) e alguns até propuseram parcerias (?). Ou seja, a grande maioria não entendeu o que houve.
Mas qual é o problema nisso? Bem, acredito que isso possa servir, de certa forma, como exemplo para mostrar que a maioria das pessoas que acessa a internet, que lê jornais, que assiste TV, não consegue captar na sua totalidade as reais intenções do que está sendo transmitido a ela. Em outras palavras, muitas pessoas têm a mania de engolir qualquer coisa como verdade, antes de duvidar da informação. É dessa forma, por exemplo, que muitas lendas urbanas viram verdade absoluta ao serem espalhadas por e-mails notoriamente falsos, que infelizmente poucos percebem. Tomando de uma forma mais paranóica, um grande veículo de informação pode se aproveitar desse "bug" das pessoas e começar a veicular informações com uma intenção velada, de acordo com interesses próprios ou de terceiros.
E assim caminha a humanidade.
Postado por Eu mesmo 3 comentários
Marcadores: Opinião
Primeiro vídeo de uma série sobre animais. Um melhor que o outro, prometo. Esse é sobre um esquilo que deveria trabalhar no circo (ou substituir Harrison Ford no Indiana Jones, o que for mais vantajoso para sua carreira).
Postado por Eu mesmo 2 comentários
Marcadores: C***lho
Postado por Eu mesmo 5 comentários
No final de semana fui a um supermercado (em breve um post sobre isso) e vi a capa da Veja dessa semana. Ia comentar sobre isso, mas aí vi que já comentaram antes de mim e assino embaixo.
Postado por Eu mesmo 2 comentários
Marcadores: Opinião
"O empresário Oscar Maroni, dono da boate Bahamas, vibrou com a notícia da prisão do jornalista (Roberto Cabrini). Ele processa Cabrini em R$ 8,5 milhões. "Nada como um dia após o outro", disse.
A boate foi fechada pela Subprefeitura de Pinheiros após denúncia do programa de Cabrini, então na TV Bandeirantes. A emissora veiculou uma declaração de Maroni em que afirmava que havia prostituição de luxo no Bahamas."
Em tempo: nada ainda está confirmado a respeito de Cabrini. Isso quer dizer que ele pode ser inocente. Mesmo assim, é uma "vingança divina" típica de novela das 8...
Postado por Eu mesmo 2 comentários
Marcadores: Curiosidade, Geral, Humor
Excelente artigo sobre as razões americanas (algumas) para a invasão ao Iraque:
Postado por Eu mesmo 10 comentários
Postado por Eu mesmo 4 comentários
Marcadores: Política
"- A mídia é o grande filtro. O espaço ocupado por essa menina é o espaço retirado de coisas muito mais importantes para a vida coletiva. Mas isso é um fato emocionante. A emoção vale mais do que a razão. A novela, o enredo, vale mais do que o fato - analisa Albergaria".
Mais um link com matéria relevante sobre o caso Isabella, desta vez uma entrevista com o antropólogo Roberto Albergaria. Clique aqui e leia.
Postado por Eu mesmo 0 comentários
Marcadores: Opinião
Postado por Eu mesmo 6 comentários
Postado por Eu mesmo 3 comentários
Marcadores: Opinião
Stephen King é, para mim, um cara injustiçado. Muita gente acha que ele escreve mal, mas hoje em dia várias pessoas “importantes” já voltaram atrás em relação a sua literatura. Muita gente acha que ele só escreve contos e livros de horror/terror, mas na verdade esse é só o seu gênero principal. Muita gente acha que as suas obras, quando adaptadas para o Cinema, não ficam boas, mas aí (e nas outras duas afirmações anteriores também) nós temos Frank Darabont para nos provar o contrário.
Dono de uma filmografia curta, dos quatro longas-metragens da sua carreira, três são adaptações de obras literárias de King: além de The Mist ele dirigiu e escreveu Um Sonho de Liberdade e À Espera de um Milagre. Esses dois últimos não são de terror/horror; o primeiro é um drama que se passa dentro de um presídio (e que está em segundo lugar na lista do Top 250 do IMDB, maior banco de dados de Cinema do mundo, na votação dos internautas como melhor filme de todos os tempos – e com a mesma nota do primeiro lugar) e o segundo é um drama com toques de realismo fantástico aclamado por crítica e público. Faltava a Darabont adaptar uma obra de terror de King, já que são poucos os filmes do gênero baseados em livros do “mestre do horror” que são realmente memoráveis (me lembro só de Carrie, a Estranha e O Iluminado, e gostaria de esquecer porcarias como Cujo e O Apanhador de Sonhos) e ele parece captar como ninguém o universo do cara. Com The Mist, portanto, tudo parecia levar a crer que teríamos um baita filme de terror. Depois de assistir o filme, posso dizer que, se não temos um baita filme de terror, pelo menos temos uma bela adaptação de uma obra de King. Na verdade, se Darabont não tivesse acertado tanto a mão nos dois outros filmes ou se outra pessoa tivesse assinado The Mist, o resultado seria mais evidenciado, pois não se esperaria tanto. Porém, comparado com as suas outras adaptações, essa é realmente a sua pior cartada. Só que isso não quer dizer que necessariamente o filme seja ruim.
A história é a seguinte: após uma violenta tempestade, uma neblina toma conta de uma pequena cidade do Maine, aprisionando dezenas de pessoas em um supermercado. O problema é que essa neblina esconde monstros que vão desde insetos gigantes até uma espécie de dinossauro gigantesco, e agora as pessoas terão que lutar por suas vidas. Não bastasse os seres estranhos, começam a surgir divergências sérias entre o grupo, o que torna tudo mais tenso.
Pessoas presas num lugar, sendo ameaçadas por algo misterioso? Sim, esse tipo de história vem sendo contada há anos por diversos filmes (de vampiros e mortos-vivos, principalmente), mas como diz o próprio Stephen King num de seus contos, “não importa a história, importa o narrador”. Aqui, Darabont consegue dar dinamismo suficiente para a história caminhar de maneira inesperada, retirando cedo personagens que pensávamos que fossem ficar até o fim e dando a outros, que tinham menos importância até então, uma grade força. Os diálogos são muito bem construídos, particularmente em um filme do gênero, dando tridimensionalidade a seus personagens (a exceção fica com o baixinho Ollie).
Os bichos que vêm com a neblina logo mostram que não estão de brincadeira; fortes e rápidos, matam as pessoas sem dó e são muito superiores aos humanos, como mostra a seqüência em que algumas criaturas invadem o supermercado e causam um belo estrago. O problema é que os efeitos visuais não são lá grande coisa, fazendo com que a maioria dos ataques perca parte do impacto. A exceção está nas seqüências que envolvem a neblina, o que faz com que os efeitos possam ser ajudados pela pouca visibilidade existente.
Aliás, um recurso presente na maior parte dos filmes de suspense/terror é justamente a falta de visibilidade (graças à escuridão), o que felizmente não acontece em The Mist. Se ela existe para ajudar alguns efeitos visuais, ela não se faz presente para causar medo ou sustos. Pelo contrário: quase toda a película se passa no claro, o que é mais um ponto positivo, visto que mesmo assim o filme consegue o mérito de assustar, causar medo e tensão e prender o espectador na cadeira.
Outro mérito do filme é justamente trazer o suspense também para dentro do supermercado; sabemos que existem monstros lá fora, mas mesmo quando eles não entram nos mantemos em tensão constante graças aos problemas internos, relativos à própria natureza do ser humano, que começa a agir de maneira diferente ao topar com uma situação inexplicável. Dessa forma, temos uma pregadora religiosa que em questão de horas passa de louca a exemplo a ser seguido, criando um séquito ao seu redor apenas com sua teoria do Antigo Testamento, gritando que Deus está castigando a humanidade pelos pecados que ela vive cometendo; um advogado incrédulo (até mesmo por questões pessoais) que lidera um grupo que quer sair do supermercado para buscar ajuda; e finalmente, o grupo do “mocinho”, que tenta manter a calma e fazer tudo da maneira mais racional possível. À medida que o tempo vai passando esses conflitos vão aumentando, tornando a situação de dentro do supermercado tão ruim quanto a de fora.
Aliás, o papel de Marcia Gay Harden é irritantemente bom - ao contrário dos outros atores, apenas ok. Lembrando em algumas cenas a mãe de Carrie, a atriz imprime um olhar triste e insano que lhe dá muita verossimilhança ao bradar frases sobre o castigo divino. E é interessante notar que à medida que suas previsões parecem ter efeito muita gente passa a acompanhar suas pregações e ser um seguidor. Esse mini-culto fica tão cego que chega a praticar um “sacrifício” em nome de Deus. Aqui está uma óbvia crítica à cegueira religiosa. Por outro lado, o grupo de Thomas Jane (o “mocinho”) é mais racional. Isso não significa que eles não sejam contraditórios: para ajudar uma pessoa muito ferida eles se arriscam a sair do supermercado para alcançar a farmácia ao lado, correndo o risco de sacrificar mais vidas ainda – o que de fato acontece. Apesar disso, esse evento na farmácia é importante para a história; afinal, depois dele um dos personagens passa, a seguir o culto fanático-religioso e os outros finalmente decidem que permanecer no mercado não vai servir de nada e tentam fugir dali.
Mas o principal em The Mist é, com certeza, o final: sem fazer concessão nenhuma ao espectador, o filme traz um desfecho que vai deixar a maioria das pessoas frustrada e/ou chocada, mas que é absolutamente genial pela originalidade que contém. Não se trata aqui de uma reviravolta no estilo Shyamalan; está mais para o final de Oldboy, uma tragédia que faz a gente exclamar (com o perdão do palavreado) “Puta merda!”.
FICHA TECNICA
The Mist - Nota B
Direção e roteiro: Frank Darabont. Com: Thomas Jane, Marcia Gay Harden, Laurie Holden.
Postado por Eu mesmo 5 comentários
Marcadores: Cinema
* Tá, é provocação pura, mas vamos admitir que não é todo o dia que isso acontece...
Postado por Eu mesmo 8 comentários
...dos Malvados para não perder o costume. Como sempre, simplemente genial. Tem a ver com aquela série "O pior do Brasil é o brasileiro", lembram?
Postado por Eu mesmo 0 comentários
Ao ler o comentário do Rodrigo na última postagem, tive vontade de fazer um adendo. Ia escrever um comentário, mas como ele ficou grande vai como uma postagem mesmo.
Em um trecho do seu comentário ele diz que "boa parte dos que se dizem católicos afirmam o serem para estar em sintonia com a 'maioria da população do país'". Concordo absolutamente, é o tal "Maria-vai-com-as-outras" que eu falei. Esse trecho do comentário dele é ótimo pois nos mostra um aparente paradoxo: se tu for ver, na verdade a maioria da população do país cria uma maioria (que é aquela que elas querem pertencer) que não existe (a de supostos católicos), mas que acaba existindo de forma teórica e que influencia a vontade da maioria em ter uma religião. Se ficou confuso, usarei um exemplo numa escala micro: se somos quatro pessoas numa sala (Eu Mesmo, João, Pedro e Paulo, para exemplificar) e eu acredito que os outros três são católicos, vou dizer que também sou católico para ficar em sintonia com eles. Se o Paulo não é católico de repente acredita que nós três somos, vai fazer o mesmo. Idem com Pedro e com João. Logo, seremos quatro não-católicos numa sala de quatro católicos.
Maluco, né?
Postado por Eu mesmo 0 comentários
Marcadores: Comentários Maiores, Opinião, Religião
Discutimos anteriormente uma condição essencial de pertencimento a uma religião e vimos, através de exemplos, que os católicos brasileiros não parecem seguir muito o código religioso do catolicismo. Hoje vamos tentar começar a entender o por quê desse abismo entre teoria e prática religiosa, de maneira muito resumida. Para isso, precisaremos voltar um pouco no tempo...
Em primeiro lugar, não sou tão ingênuo a ponto de acreditar que, por exemplo, na Idade Média as pessoas seguiam à risca TODOS os preceitos católicos. O caso é que as sociedades pré-Reforma (e algumas do período posterior também) eram muito mais regradas por preceitos religiosos do que somos hoje. Graças a uma combinação de fatores que envolve a Reforma e a ascensão do capitalismo, entre outros, a religião foi aos poucos deixando de regular todas as instâncias da vida social e tornando-se um elemento facultativo na vida das pessoas. O problema é que esse fenômeno de desassociação religiosa na sociedade se deu muito mais rapidamente do que outro fenômeno que deveria acompanhá-lo: o do desapego a uma religião ou, em outros termos, a desobrigatoriedade social de se ter uma religião X ou Y.
Explico: o tempo foi passando, os Estados-Nação foram tornando-se cada vez mais laicos – por uma série de motivos –, e com isso a influência da religião nas Leis e nos códigos sociais, muito grande antes, foi ficando mais fraca. Por outro lado, as pessoas começaram a se desinteressar pela religião institucionalizada na esfera íntima da vida social numa velocidade muito, mas muito menor. O resultado dessa equação torta é a situação que temos hoje: pessoas que acreditam em um Ser criador (visto que a necessidade de crer em algo além do nosso conhecimento não está nem um pouco próxima de sequer diminuir) que de certa forma se obrigam a uma filiação em alguma religião institucionalizada. Essa religião, por sua vez, tem o seu particular código religioso. O conflito entre o que cada um pensa (o seu “código moral”) e o que aquela religião manda (o código religioso) aparece então, e a pessoa prefere continuar considerando-se religiosa e não seguir todo o código religioso a simplesmente negar aquela religião (ou todas as religiões).
A época moderna e a sua sucessora (a pós-modernidade) também são responsáveis por essa transformação de pensamento em relação às religiões. Com a modernidade nós temos, entre outras coisas, a Reforma Protestante, a primeira bem-sucedida tentativa de duvidar de preceitos católicos depois de muito tempo. Isso serviu como um exemplo de que as pessoas “comuns” podiam interpretar as normas da Igreja do seu jeito, e foi o que de fato aconteceu, ao longo dos séculos que se seguiram.
Já à pós-modernidade pode ser atribuído algum crédito nesse processo graças à relativização, que alcançou todos os níveis possíveis, da Física a Religião. No mundo de hoje, tudo é relativo. Par o relativismo, o que eu penso é o certo e ponto final, visto que o mundo é o que eu vejo (bobagens de uma pseudo-física quântica, mas vá lá). Nesse sentido, seguir normas pré-estabelecidas há séculos ou milênios é um contra-senso; sou eu quem deve fazer meu caminho. Percebam que não estou afirmando que isso é certo ou errado; apenas estou mostrando que pensar assim E seguir uma religião é uma contradição em termos.
No Brasil, isso tudo se dá particularmente com o catolicismo, dada a nossa herança portuguesa. Por isso temos aqui cerca de três quartos de supostos católicos no país. Em um movimento “Maria-vai-com-as-outras” vicioso, as pessoas se obrigam e obrigam as outras a escolher uma religião (normalmente a católica, mas é bom lembrar que outras também são bem citadas, como a espírita, por exemplo). Essas mesmas pessoas, que se consideram tão “esclarecidas” (e aqui esse termo não poderia ser melhor, porque ele faz referência exatamente ao Iluminismo), são as mesmas que criticam ou tiram sarro das pessoas “crentes”. Ora, como vimos antes, teoricamente TODOS os religiosos são crentes, visto que têm que acreditar no que os mentores daquela igreja (bispos, pastores, padres, ministros) falam. De novo, percebam que eu não estou dizendo que não seja um absurdo seguir normas religiosas; estou tentando mostrar a contradição da maioria das pessoas que dizer ter uma religião e criticam aquelas que são carolas. Um ótimo exemplo a dar é o dízimo: fazendo parte de quase todas as religiões (mesmo aquelas que não o institucionalizaram costumam pedir “contribuições para ajudar o trabalho”), ele é normalmente associado no Brasil apenas às religiões evangélicas (Igreja Universal, Show da Fé, etc.). A maioria dos católicos acha um absurdo dar dinheiro àquele pastor da televisão que só fala "bobagens", mas esquece que o dízimo está estipulado também na Igreja Católica, e que no Brasil ele voltou a ser implantado pela CNBB na Igreja Católica após 1969. Como diz o ditado, pimenta nos olhos dos outros...
Dessa forma, estamos escolhendo nós mesmos, entre um código religioso, regras que nos convenham. Ora, fazer isso e ainda dizer que pertence a determinada religião é um absurdo, justamente pela questão da fé; em nenhuma religião está escrito que as regras (normalmente divinas) são facultativas e que devem ser julgadas por cada um, bem pelo contrário. Em todas temos punições severas para quem não as cumpre durante sua vida (Inferno para os católicos, punições em uma próxima vida para os espíritas, etc.). Se tu quer escolher no que acreditar, beleza. Crie seu próprio código e viva de acordo com ele, mas não diga que é religioso, porque ser religioso não é acreditar em um Deus, mas seguir uma religião.
Percebam que não estou entrando no mérito de que parte desse código religioso (ou todo ele) foi feito por pessoas, que escolheram seus critérios arbitrariamente, baseados por escolhas pessoais ou políticas. Afinal, se você é religioso e acredita realmente que esse código religioso não é divino, mas mundano, está entrando em uma contradição em termos. Argumentar que os padres são mundanos, que uma parte deles é pedófila, que o Papa é nazista, etc., não serve para se abster de cumprir as ordens divinas; afinal, os erros dos “funcionários” da Igreja não justificam os seus, visto que o código religioso deve ser atendido por todos – afinal, o castigo (Inferno) e a redenção (Céu) são para todos.
Não sou católico, muito menos religioso. Quando falo aqui de pecado, de Céu, etc., estou utilizando termos próprios da Igreja Católica, que fazem parte de um conjunto de normas que devem ser respeitadas por quem se diz dessa religião. Não estou defendendo que todos devam seguir os preceitos do catolicismo, mas o contrário; defendo que as pessoas parem de tomar uma postura hipócrita ao dizerem que são de determinada religião, mas não conseguem seguir nem os seus preceitos básicos, quanto mais TODOS eles – o que seria o ideal para um religioso de verdade. Se você duvida de algo na sua religião, logo você deixa de fazer parte dela. Afinal, a fé é o motor primordial de toda a crença religiosa, querendo ou não. Ao duvidarmos de algo que é baseado em fé, nos distanciamos daquela religião (seja nos atos ou nos pensamentos) e nos aproximamos de um ceticismo hipócrita, que tenta se esconder atrás de uma pseudosubjetividade travestida de crítica, típica da era pós-moderna.
Com isso, encerro mais uma parte dessa série. Não tenho muito mais a escrever sobre isso (acho), mas pelo menos de mais uma coisa eu quero tratar, e será no próximo “capítulo”: a questão da camisinha e da AIDS na concepção (trocadilho involuntário) da Igreja Católica.
Postado por Eu mesmo 3 comentários
Postado por Eu mesmo 2 comentários
Esse ano não tem pra ninguém, o Cristiano Ronaldo leva o título de melhor do mundo. Já deveria ter recebido no ano passado, mas se vier esse ano a injustiça será minimizada. Para um rápido exemplo do que ele está jogando, vejam os gols da goleada do Manchester United sobre o Aston Villa no último final de semana, pelo Campeonato Inglês. Atentem para o primeiro gol e para o seu passe no terceiro:
Postado por Eu mesmo 3 comentários