Porto que me alegra II
Quando cheguei em Porto Alegre, depois de estar morando há um bom tempo em São Paulo, a primeira impressão que tive foi a de respirar um ar diferente do que vinha respirando antes. Não se trata somente de poluição; além da qualidade superior (com menos poluição, mas com poluição, é bom lembrar), também é o friozinho do ar, aliado a uma sensação de estar em casa que não encontra eco em nada que eu tenha vivido até hoje.
É estranho passar por lugares que significaram tanto para mim e continuar sentindo essa sensação de importância, mesmo tendo passado praticamente um ano sem vê-los, mesmo tendo vivido outras experiências muito longe dali, mesmo tendo, de certa forma, dado as costas para esses lugares que me causaram tanta emoção - e ainda me causam. Ler os poemas de Mario Quintana sobre Porto Alegre agora me atinge de outra forma, me identifico muito mais na sua retórica saudosista, nostálgica, e no seu toque encantador e reverente à cidade.
É assim que me sinto em relação a todo mundo que conheço por essas bandas. Já que não posso dizer isso aos lugares, então me dirijo a todos os amigos que tenho em Porto Alegre e arredores (na verdade, por todo o Rio Grande do Sul) para dizer que não só não esqueci vocês, como penso em vocês todos os dias. Lembro-me de incidentes, casos e momentos engraçados, curiosos, marcantes e tocantes que passamos juntos, e isso funciona como um alento aqui na cidade cinza de São Paulo. Espero rever todos vocês, dos melhores aos piores amigos, o mais breve possível, e espero que o tempo e a distância não façam nada além de fortalecer ainda mais nossos laços. Aproveito também para pedir desculpas a todos os que devem ter se sentido um pouco esquecidos desde que me mudei e dizer que a culpa é toda minha, que por inexperiência ou imaturidade - ou ambos - não soube administrar as amizades à distância (para mim é um saco atualizar Orkut ou conversar por e-mail estando longe de vocês). Prometo tentar melhorar nesse quesito e espero que essa postagem sirva como um mea culpa.
É estranho passar por lugares que significaram tanto para mim e continuar sentindo essa sensação de importância, mesmo tendo passado praticamente um ano sem vê-los, mesmo tendo vivido outras experiências muito longe dali, mesmo tendo, de certa forma, dado as costas para esses lugares que me causaram tanta emoção - e ainda me causam. Ler os poemas de Mario Quintana sobre Porto Alegre agora me atinge de outra forma, me identifico muito mais na sua retórica saudosista, nostálgica, e no seu toque encantador e reverente à cidade.
É assim que me sinto em relação a todo mundo que conheço por essas bandas. Já que não posso dizer isso aos lugares, então me dirijo a todos os amigos que tenho em Porto Alegre e arredores (na verdade, por todo o Rio Grande do Sul) para dizer que não só não esqueci vocês, como penso em vocês todos os dias. Lembro-me de incidentes, casos e momentos engraçados, curiosos, marcantes e tocantes que passamos juntos, e isso funciona como um alento aqui na cidade cinza de São Paulo. Espero rever todos vocês, dos melhores aos piores amigos, o mais breve possível, e espero que o tempo e a distância não façam nada além de fortalecer ainda mais nossos laços. Aproveito também para pedir desculpas a todos os que devem ter se sentido um pouco esquecidos desde que me mudei e dizer que a culpa é toda minha, que por inexperiência ou imaturidade - ou ambos - não soube administrar as amizades à distância (para mim é um saco atualizar Orkut ou conversar por e-mail estando longe de vocês). Prometo tentar melhorar nesse quesito e espero que essa postagem sirva como um mea culpa.
5 comentários:
seja bem vindo!! vem passar as férias ou voltas para ficar?
Ok, tá desculpado.
:P
humpf....vou pensar about!
Não faz assim que eu choro...
Abração
Poucas coisas no mundo são tão boas quanto ter um lugar para onde voltar.
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