13 de jul. de 2007

Sugestãs

Se vocês querem ler dois textos agradáveis e que contam com a concordância deste que vos escreve, confiram essas sugestãs:


- Observações do mestre André Dahmer sobre o Pan e o caso dos grafites do Cauê/Malvadão. Para quem não está ligado, na semana passada grafitaram no Muro do Maracanã, no Rio de Janeiro, a seguinte figurinha, que seria uma "homenagem" ao mascote do Pan, que por coincidência é muito parecido com um dos personagens do Dahmer:

Não tem link direto, só esse aqui. Leiam o post "Quando começaremos a fazer as perguntas certas?".

- Um texto sem sentido com todo o sentido do mundo do Luciano. Resumidamente, é mais ou menos assim: se compreendemos que é preciso acreditar em alguma coisa para ter um chão, mas não acreditamos em nada do que nos é oferecido, o que fazer? Afinal, nos faltaria um sentido para a vida, já que não sobra nada - ou muito pouco. Isso me fez lembrar duas citações de Nietzsche que estão no livro "Quando Nietzsche Chorou", em que ele diz primeiro que a verdadeira questão para um pensador é "quanta verdade consigo suportar?"; depois, aquela em que ele fala que "o desespero é o preço pago pela autoconsciência. Olhe profundamente para dentro da vida e encontrará sempre o desespero". No meu caso particular, confesso que nos últimos tempos tenho acreditado em coisas que havia deixado de acreditar, mas isso não tira nem um pouco o impacto desse texto.

3 comentários:

Thiago F.B disse...

Parece meito triste isso...
mas toda vez que penso muito sobre algum assunto fico chateado...então tenho evitado pensar demais nas coisas e tentado infringir uma atitude mais pratica...
Mas nada disso me satisfaz...
concluo então que o melhor pra mim é fazer o necessário para o sobrevivência e gastar todo o resto em algo quem me traga prazer...
mas isso ainda me parece e é pobre demais...na eterna inconformidade do ser humano...
Abraço..>Falooooow.

Patrícia disse...

Passei só pra dizer que li o texto. Talvez porque tenha lido memórias do subsolo recentemente, me lembrei de várias passagens que vão nesse sentido e que são questionamentos que me perseguem há tempo. O personagem do livro (que não tem nome) expressa, a certa altura, que deseja, em alguns momentos, ser como o "resto", a maioria das pessoas "civilizadas" que aceitam as coisas e os valores como coisas dadas. Eu penso isso muito, mais do que gostaria...Bom, deixo para a gente discutir isso profundamente outro dia.
Paty

André disse...

Quando a gente para pra pensar e ve que o mundo é cheio de paradoxos, contradições e falácias, ele parece sem sentido mesmo.

Belas sugestões de textos.

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