12 de mar. de 2009

Ditabranda II

E a Folha de São Paulo insiste no erro. No dia 5 de março, o jornal publicou um artigo do historiador Marco Antonio Villa defendendo o uso do termo "Ditabranda". O artigo é recheado de absurdos e foi duramente criticado em vários lugares (aqui temos um exemplo), inclusive dentro da própria Folha. Eu fiquei extremamente indignado com tamanho absurdo da utilização de uma retórica bem construída para falar tantas mentiras patrocinadas. Abaixo, algumas observações minha ao texto de Villa. Antes, leia o querido aqui.

- "É ROTINEIRA a associação do regime militar brasileiro com as ditaduras do Cone Sul (Argentina, Uruguai, Chile e Paraguai). Nada mais falso." Eu queria ver ele explicar a Operação Condor, por exemplo. Ah, mas dela ninguém sabe nada, já que não saiu na Folha.

- "O regime militar brasileiro teve características próprias, independentes até da Guerra Fria". Putz, o maior argumento para o golpe de 1964 foi justamente a suposta ascensão comunista que estava ocorrendo no Brasil e que estaria infiltrando-se até no governo do João Goulart...

- "Enquanto a ditadura argentina fechou cursos universitários, no Brasil ocorreu justamente o contrário." Meia verdade, escondendo o que não convém. Senão, o que significou a perseguição a vários professores universitários e o lento, mas efetivo, sucateamento dos cursos de Humanas nas universidades federais?

- "inclusive de obras críticas ao governo". Interessante o autor não ter citado sequer uma obra. Mais interessante ainda é perceber que a censura não poupava nada nessa época, cinema, teatro, música, livros, televisão, a ponto de até novelas da Globo terem sido censuradas, algumas por nada a não ser a mera desconfiança de que havia alguma mensagem subliminar comunista - um exemplo clássico, além de Roque Santeiro, era de uma personagem de uma novela das oito, meio bruxa e que tinha um gato preto. A censura proibiu o uso dessa personagem, alegando que, se ela era bruxa e tinha um gato preto, é porque deveria haver uma mensagem subliminar ali.

- "No Brasil, naquele período, circularam jornais independentes -da imprensa alternativa- com críticas ao regime". Sério, nessa parte eu dei risada. É CLARO que circularam tais publicações, mas nenhuma com o amém do governo! Muito pelo contrário, como prova a primeira ação movida e ganha contra o Estado sobre tortura no regime militar: o réu foi preso por SUSPEITA de colaborar com uma gráfica da "imprensa alternativa" e apanhou tanto para confessar e entregar os seus supostos cúmplices que perdeu, entre outras coisas, todas as suas funções intestinais.

- "E os festivais de música popular e as canções-protesto?" O fato de eles terem existido não quer dizer que a ditadura concordava com eles. Que o diga Geraldo Vandré, Chico Buarque e tantos outros. Um exemplo de que canções-protesto não significam "ditabrandas" é o caso de Victor Jara, no Chile. Mas como a Folha não escreveu sobre ele, talvez ele não tenha existido também. Se os artistas brasileiros que protestavam tivessem sido pegos como ele foi pelo regime militar, não duvido que os seus destinos não fossem os mesmos.

Para terminar, deixo uma frase que ilustra bem esse caso: "É possível contar um monte de mentiras dizendo só a verdade". Infelizmente.

10 de mar. de 2009

Ditabranda

Para quem ainda não sabe, a Folha de São Paulo, no seu editorial do dia 17 de fevereiro, ao escrever sobre Hugo Cháves e seus esforços para se manter no poder na Venezuela, escreveu o seguinte:

"Mas, se as chamadas "ditabrandas" -caso do Brasil entre 1964 e 1985- partiam de uma ruptura institucional e depois preservavam ou instituíam formas controladas de disputa política e acesso à Justiça-, o novo autoritarismo latino-americano, inaugurado por Alberto Fujimori no Peru, faz o caminho inverso. O líder eleito mina as instituições e os controles democráticos por dentro, paulatinamente."

Ditabranda.

Aí, no dia seguinte, choveram cartas de repúdio a esse termo, e a redação do jornal novamente soltou uma pérola:

"Nota da Redação - Na comparação com outros regimes instalados na região no período, a ditadura brasileira apresentou níveis baixos de violência política e institucional."

Mais cartas apareceram para o jornal. A professora Maria Vitória Benevides escreveu para o Painel do Leitor da Folha, no dia 20 de fevereiro:

"Mas o que é isso? Que infâmia é essa de chamar os anos terríveis da repressão de 'ditabranda'? Quando se trata de violação de direitos humanos, a medida é uma só: a dignidade de cada um e de todos, sem comparar 'importâncias' e estatísticas. Pelo mesmo critério do editorial da Folha, poderíamos dizer que a escravidão no Brasil foi 'doce' se comparada com a de outros países, porque aqui a casa-grande estabelecia laços íntimos com a senzala - que horror!"

O jurista Fábio Konder Comparato também escreveu:

"O leitor Sérgio Pinheiro Lopes tem carradas de razão. O autor do vergonhoso editorial de 17 de fevereiro, bem como o diretor que o aprovou, deveriam ser condenados a ficar de joelhos em praça pública e pedir perdão ao povo brasileiro, cuja dignidade foi descaradamente enxovalhada. Podemos brincar com tudo, menos com o respeito devido à pessoa humana."

Já a redação do jornal Folha de S. Paulo publicou no mesmo dia a seguinte nota, obviamente reducionista, atendo-se a uma questão que não tem a ver com nada do que foi dito (ditaduras de esquerda, percebam o velho argumento de sempre):

"Nota da Redação - A Folha respeita a opinião de leitores que discordam da qualificação aplicada em editorial ao regime militar brasileiro e publica algumas dessas manifestações acima. Quanto aos professores Comparato e Benevides, figuras públicas que até hoje não expressaram repúdio a ditaduras de esquerda, como aquela ainda vigente em Cuba, sua ‘indignação’ é obviamente cínica e mentirosa."

Realmente lamentável a atitude da Folha. Lamentável mesmo. Esse revisionismo recheado de relativismo (duas pragas que contaminam a História nas últimas décadas) é altamente perigoso, e com base em vários comentários que li por aí, infelizmente funciona bem. A ditadura brasileira não foi branda, e compará-la com "outros regimes instalados na região no período" para justificar o uso do termo é de um simplismo preocupante. A propósito: dizer que a ditadura brasileira de 1964 a 1985 não foi branda não quer dizer, necessariamente, defender alguma ditadura de esquerda ou qualquer ditadura que seja. Argumentar nesse nível também é simplista - e conveniente.

Só para lembrar os desavisados, a Folha teria oferecido, durante a ditadura militar, suas viaturas de distribuição para transportar quem combatia a ditadura para os porões da OBAN. Por essa e outras ficou conhecida como "Diário Oficial da OBAN".

Utilizar-se de um termo como o que a Folha escreveu - "Ditabranda" - é tentar dar um novo sentido a um período que não foi brando, é tentar resignificar algo que, por interesses próprios de determinadas pessoas e/ou meios de comunicação, para eles deveria ser visto pelas próximas gerações como algo não tão desagradável como de fato foi. Afinal, utilizar a palavra "branda" é carregar a ditadura brasileira de significados que ela não possui e nunca possuiu. E é aqui que está o equívoco da avaliação da Folha: a comparação, nesse caso, é subjetiva e está servindo a um propósito anterior à própria comparação. Explico: se eu quero provar que a ditadura brasileira foi branda (propósito anterior), então eu a comparo com outras do período que mataram mais pessoas (comparação subjetiva). Ora, quem definiu que existe um critério para comparar ditaduras? E quem definiu qual é esse critério? É como a professora Maria Vitória Benevides escreveu, poderíamos então dizer que a escravidão no Brasil foi "doce" quando comparada com outras, ou que o Holocausto não foi tão ruim assim, comparado com o que aconteceu na URSS, ou que a "ditadura" do Chaves é branda, comparada com a do Pinochet, etc. Uma coisa não justifica nem ameniza a outra.

Nesse sentido, esse termo é uma tentativa sutil de manipulação histórica (tão sutil que muitos não a enxergam - ou convenientemente se negam a enxergar). Não foi uma pessoa isolada na Folha que escreveu isso; o termo aparece num editorial, defendido depois numa nota da Redação. Infelizmente, o jornal é lido por milhões de pessoas, e a maioria realmente acredita piamente em tudo o que um veículo de comunicação respeitável como a Folha escreve. Afinal, se a Folha escreve, deve ser verdade absoluta. Por que a Folha iria mentir, não é mesmo?

5 de mar. de 2009

O futebol e as entrevistas

Eu adoro futebol. Amo mesmo, tanto jogar quanto assistir. Tá, eu gosto mais de jogar, mas isso não significa que a minha paixão como espectador seja pequena. Porém, não sou torcedor de estádio. Contento-me perfeitamente em ficar no conforto do meu lar, vendo uma partida pela TV, tranquilamente, com tudo o que a transmissão me proporciona de melhor (replays, informações pertinentes, resultados de outros jogos, segurança, etc.) e, infelizmente, de pior. E é sobre isso - o que há de pior - que pretendo escrever um pouco agora.

Uma das coisas que mais me irrita em transmissões de jogos de futebol pela TV são as entrevistas com os jogadores. Seja pela qualidade da pergunta ou pela uniformidade covarde da resposta, elas viraram um instrumento jornalístico de última qualidade que, a rigor, só serve para duas coisas: encher linguiça na grade da emissora e tentar criar alguma polêmica com base em uma frase distorcida de alguém. É impressionante o grau de pasteurização que esse tipo de entrevista sofreu. É mais ou menos assim:

Repórter: E aí, Amaurizinho Sergipano, o que o teu time vai ter que fazer pra virar o jogo no segundo tempo?
Amaurizinho Sergipano: Tem que jogar com mais garra, marcar mais forte e não errar na hora do último toque.

Repórter: Estamos aqui com Iésclison. Iésclison, com um a menos agora, no segundo tempo tem que tentar manter o resultado, né?
Iésclison: Vamos ver o que o professor vai nos passar agora no vestiário, mas temos que jogar com mais garra, marcar mais forte e não errar na hora do último toque pra levar os três pontos.

Quase sempre, a mesma estrutura: uma pergunta óbvia e uma resposta mais óbvia ainda. Para piorar, TODOS os repórteres de campo têm o mesmo sotaque e TODOS os jogadores falam do mesmo jeito. Parece que estamos sempre escutando a mesma coisa.

Se pudesse, eu sugeriria para as emissoras novas e interessantes abordagens no campo e, para os jogadores, o modo Romário on sempre (para quem não sabe, o baixinho foi o último grande entrevistado no futebol brasileiro, como respostas antológicas). Ficaria mais ou menos assim:

Repórter: E aí, Amaurizinho Sergipano, perdeu mais um pênalti hoje, hein? Enquanto vocês não receberem os salários atrasados tu não vai mais acertar nenhum?
Amaurizinho Sergipano: Eu não! O presidente do clube até trocou de carro e vem dizer que não tem dinheiro para pagar os salários... Vou continuar me fazendo até ele pagar.

Repórter: Iésclison, é verdade que você é gay?
Iésclison (empurrando o repórter): Vai te #*$@, seu f*$%$¨#$@@!! (logo outros jogadores chegam, alguns tentando apartar a briga e outros ajudando a bater no repórter, já chegando na voadora).

Fica aí a sugestão. Acho que eu nunca mais trocaria de canal no intervalo entre o primeiro e o segundo tempo...

3 de mar. de 2009

Desmemória

Algo em torno de 80% do que eu penso se perde. Essa é a quantidade de coisas que eu penso e, passadas algumas horas, ja sumiram da minha mente. Pensamentos relevantes, bobagens, devaneios aleatórios, tudo isso faz parte da minha vida somente no momento em que é criado, para pouco depois fenecer em algum lugar obscuro do meu cérebro. É a minha desmemória.

Eu gosto de observar pessoas na rua, quando não tenho nada melhor para fazer. Gosto de imaginar como devem ser as suas vidas, como elas chegaram até ali. Aquela menina deve ser muito amada pela sua família, e não sabe o quanto é bonita. Aquele cara ali talvez tenha sofrido muito na vida e tenha perdido a esperança em algumas coisas que não deveria. Aquele senhor parece ser bem simpático, deve estar indo para a casa da filha, provavelmente visitar a neta, e naquela embalagem deve haver um presente para a garotinha. Todos esses pensamentos, toda essa imaginação, no final do dia já terá desaparecido. Todo esse meu passatempo, que me ajudou a me distrair e, por que não, me alegrar, terá, na calada da noite, ido embora sem ao menos se despedir. No dia seguinte, sequer me lembrarei que pensei na vida dessas três pessoas. De tão conhecidas na minha imaginação, logo voltarão a ser o que eram antes de eu imaginar uma vida para elas: nada.

Idéias para escrever no meu blog, como elas costumam desaparecer com a mesma facilidade com que aparecem. Tento até escrevê-las em uma folha, quando dá, mas às vezes me esqueço até que fiz alguma anotação. Quantas boas idéias já perdi nesse exercício involuntário de esquecimento? Não tenho a menor idéia, mas penso que muitas, e algumas até poderiam ter sido realmente boas.

Interessante que existe em mim a consciência de que todos esses pensamentos existiram, mas não existem mais. E, justamente pelo fato de eu não me lembrar deles, posso garantir que eles existiram?

Mais interessante ainda é o fato de que eu gostaria de não me esquecer de nada disso que eu comentei até agora, se pudesse escolher. Em compensação, há tanta coisa na minha cabeça que eu gostaria de apagar, tanta coisa que aconteceu e que não tem mais por que estar na minha memória. Essas coisas que só ocupam espaço, juntamente com outras que só me fazem sofrer, dessas eu me esqueceria sem pensar duas vezes. Mas, quanto mais eu me esforço para esquecê-las, mais elas ficam vivas na minha mente, exatamente o oposto do que acontece com aquilo que eu gostaria de lembrar.

Hum... vou anotar tudo isso agora mesmo, torcendo para que essas idéias - e o fato de que eu fiz tais anotações - não acabem indo para a minha desmemória.

2 de mar. de 2009

Imprensa...

Bono chama Chris Martin, do Coldplay, de "defeituoso e cretino". É com essa manchete que a notícia no link é dada, deixando para o final, lá embaixo na página, a informação de que Bono disse "que estava apenas brincando: "O Coldplay é uma boa banda e Martin uma boa alma".

Putz, o cara faz uma brincadeira e, para ganhar leitores, a Folha coloca essa manchete. Lamentável...

19 de fev. de 2009

Um Link de Graça #4

Tá, o link de hoje não é exatamente uma brilhante obra cultural, mas vai garantir algumas risadas. Trata-se do blog do Pastor Moisés, um cara, no mínimo, engraçado - ou triste, sei lá. Ele é um pastor ultraconservador, daqueles que encontra o demo em qualquer lugar. Infelizmente, são pouco mais de dez postagens, a última datada ainda de 2007. De qualquer forma, vale para dar algumas risadas. Fica aqui a primeira postagem do cara, só pra vocês terem uma idéia:

Resolvi abrir este espaço de resistência contra o movimento da nova era que vem ganhando corpo na sociedade moderna. Como achei que minhas intervenções no programa Orkut não estavam bastando veiu-me a idéia de compilar meus apelos através desse sistema de e-mails coletivos que recebe o nome de Blog
Ateus, esquerdistas, feministas, bruxos e demais seres nefastos podem começar a correr

Eu acho que é um fake, e dos bons, mas não descarto a possibilidade (remota, eu sei) de ser de verdade. Clica aqui.

16 de fev. de 2009

Jogo dos sei lá quantos erros

Recebi um panfleto na rua hoje, cheguei a começar o movimento para amassar o papel, mas ao ler de relance a primeira linha mudei de idéia; decidi trazê-lo para casa e compartilhá-lo com vocês. Procure os muito erros ao longo do texto que, juro, é verdade:

Seja feliz ao lado de quem você ama. Você está cansado(a)? De procurar ajuda e só encontrar falsas promessas não sofra mais ficando longe da pessoa que você ama. A Profª das Profªs (Beatriz) com poderosa união de casais traz a pessoa amada até você em poucos dias ela não promete ela faz! Milhares de casais unidos em 25 anos de experiência no mesmo endereço. Não deixe que as forças ocultas impeça você de ser feliz e ter prosperidade, faz e desfaz qualquer tipo de trabalho em sua presença. Para amor, saúde, depressão, intrigas na família, vícios, frieza sexual, impotência, problemas na sua empresa ou no seu comércio. Fezemos forte descarrego para abrir seus caminhos no dinheiro e trabalho. Venha fazer hoje mesmo uma consulta de Búzios africanos, tarô indiano ou vidência nas águas místicas com a Profª Beatriz. Não cobramos trabalhos, sigilo absoluto.

Não, não é post pago.

13 de fev. de 2009

Anderson poliglota (com legendas)

A gente pensa (pelo menos EU penso) que esses profissionais que viajam o mundo por causa do trabalho aprendem muitas coisas, entre elas línguas. O jogador de futebol Anderson, ex-Grêmio, já está jogando na Inglaterra há um bom tempo. Segundo essa linha de pensamento, já deveria estar com um inglês bem razoável. Porém, mais ou menos seis meses após chegar à Inglaterra, apesar de entender o que falam com ele, o volante da Seleção Brasileira ainda precisava de algumas aulas - e urgentemente!



Imagina o que os seus colegas não devem folgar nele...

9 de fev. de 2009

Sobre coincidências

cético - (...) que ou aquele que não confia, duvida; descrente. (...)

Eu sou muito cético. Veja bem, isso não significa que eu não acredite em nada, que eu negue tudo; apenas significa que eu duvido das coisas que não conseguem ser provadas de maneira irrefutável. Nesse sentido, uma das coisas que me deixa mais apavorado é a importância que as pessoas costumam dar aos acontecimentos que elas chamam de "coincidências". Sobre isso, existe um ótimo texto que está nesse link, e que diz tudo. É meio complicadinho, mas com paciência fica fácil de entender.

Só pra lembrar, eu não estou dizendo que coincidências não existam; apenas que muitas podem não ser, necessariamente, coincidências "mágicas", e sim apenas obra do acaso. Eu mesmo tenho muitos episódios de coincidências que são praticamente inexplicáveis, e aos quais atribuo respostas pessoais. Porém, muitas das coincidências aparentemente inexplicáveis não sobrevivem a uma investigação mais, digamos, apurada.

Recebi por e-mail

10 dicas para mostrar aos outros que você é normal

1ª. Ao sair do zoológico, corra na direção do estacionamento gritando "Salve-se quem puder, eles estão soltos"!
2º. Quando sair dinheiro do caixa eletrônico, grite!
3º. No canhoto de todos os seus cheques escreva "Referente a favores sexuais".
4º. Sempre que possível, pule ao invés de andar.
5º. Desenvolva um estranho medo de grampeadores.
6º. Peça ao garçom uma cadeira a mais para o seu amigo imaginário.
7º. No seu horário de almoço, sente-se no seu carro estacionado, coloque óculos escuros e aponte um secador de cabelos para os carros que passam. Veja se eles diminuem a velocidade
8º. Troque de canal 5 minutos antes do final do filme ou do programa que alguém esteja assistindo.
9º. Sempre acene para estranhos.
10º. Repita esse diálogo várias vezes: "Ei, está ouvindo isso"? "Isso o quê"? "Nada não, já passou…"

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