7 de jan. de 2009

Uma carta comum

Acordei. Mais um dia pela frente, menos um dia na minha vida. Ao lavar meu rosto e me enxergar no espelho, a sensação de que estou vendo um estranho não me assombra. Perdi tudo o que me fazia sonhar, tudo o que me dava esperanças de seguir em frente. Todos nós precisamos de alguma coisa que nos faça acordar, levantar, lavar o rosto, comer, mijar, viver. O que acontece quando não temos mais nada? O que acontece quando, em segundos, tudo o que você tinha, tudo no que acreditava, é levado para longe, retirado à força da sua existência? Sinceramente, não sei. Mas é essa a pergunta que terei que responder daqui pra frente, se quiser continuar acordando, levantando, lavando o rosto, comendo, mijando, vivendo. Por ora, sou parte zumbi, parte homem. Minha parte zumbi, cada vez maior, me é auto-destrutiva; minha parte homem, cada vez menor, é a que tenta dar razão à existência das duas partes e é aquela que escreve estas mal traçadas linhas. Tenho medo de que a insanidade tome conta de mim de uma hora para outra. A sinto chegando cada vez mais perto a cada instan affh sggin gwg k wwwwwwwgwgglllsvsvsvsv...

3 comentários:

Patrícia disse...

Ta bem hein?
O segredo Valter...leia o Segredo.

Anônimo disse...

Ta bem, mesmo...
Ta bem mal !!!

Baixos fazem parte da vida. Sem eles não existem os altos! A vida seria muito chata se tudo fosse sempre perfeito.
Bola pra frente, pooorra, não abandone seus sonhos, se alguma coisa falhou, os aperfeiçoe.

Thiago F.B disse...

é...
se tu tivesse por aki arranjava algo pra ti ocupar essa cachola!!!

abração velho...

tem planos da tua chegada???

Falooooooooow.

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