11 de setembro
Da série "Textos que eu gostaria de ter escrito":
Impossível não escrever sobre o 11 de setembro.
Uma data que marca um atentado contra todas as liberdades possíveis dos povos.
Mancha de sangue a história da humanidade.
E passa a ser um marco para um novo mundo que a procede.
Em 11 de setembro de 1973 morria assassinado Salvador Allende - um presidente socialista eleito democraticamente pelo povo chileno.
Estava, então, se consolidando o projeto imperial estadunidense para a América Latina.
Allende assumiu a presidência e tentou socializar a economia chilena, com base num projeto de reforma agrária e nacionalização das indústrias. A sua política, a chamada "via chilena para o socialismo", pretendia uma transição pacífica para uma sociedade mais justa, de raiz socializante. Nacionalizou os bancos, as minas de cobre e algumas grandes empresas.
Pronto.
Essas atitudes foram o bastante para que a besta do capitalismo vociferasse contra Allende:
“Não vejo porque é que precisamos de ficar a assistir a um país a tornar-se comunista devido à irresponsabilidade do seu próprio povo. As questões envolvidas são demasiado importantes para deixarmos os eleitores chilenos decidirem por si próprios.”
Essa frase do assesor de lúcifer, Henry Kissinger, selava de vez o caminho para uma política social mais justa e demarcava o início de um longo período de sangue para os chilenos, sob a batuta do General Pinochet.
E essa foi a história de toda a América Latina.
E é, hoje, a história do mundo.
É isso que o 11 de setembro marca.
O aniversário do ataque à soberania de uma nação, à soberania dos povos.
Nem foi o primeiro, nem o único, mas, pois sim, simbólico.
Retirado do Alma da Geral.
Impossível não escrever sobre o 11 de setembro.
Uma data que marca um atentado contra todas as liberdades possíveis dos povos.
Mancha de sangue a história da humanidade.
E passa a ser um marco para um novo mundo que a procede.
Em 11 de setembro de 1973 morria assassinado Salvador Allende - um presidente socialista eleito democraticamente pelo povo chileno.
Estava, então, se consolidando o projeto imperial estadunidense para a América Latina.
Allende assumiu a presidência e tentou socializar a economia chilena, com base num projeto de reforma agrária e nacionalização das indústrias. A sua política, a chamada "via chilena para o socialismo", pretendia uma transição pacífica para uma sociedade mais justa, de raiz socializante. Nacionalizou os bancos, as minas de cobre e algumas grandes empresas.
Pronto.
Essas atitudes foram o bastante para que a besta do capitalismo vociferasse contra Allende:
“Não vejo porque é que precisamos de ficar a assistir a um país a tornar-se comunista devido à irresponsabilidade do seu próprio povo. As questões envolvidas são demasiado importantes para deixarmos os eleitores chilenos decidirem por si próprios.”
Essa frase do assesor de lúcifer, Henry Kissinger, selava de vez o caminho para uma política social mais justa e demarcava o início de um longo período de sangue para os chilenos, sob a batuta do General Pinochet.
E essa foi a história de toda a América Latina.
E é, hoje, a história do mundo.
É isso que o 11 de setembro marca.
O aniversário do ataque à soberania de uma nação, à soberania dos povos.
Nem foi o primeiro, nem o único, mas, pois sim, simbólico.
Retirado do Alma da Geral.
Um comentário:
é cara...isso me faz lembrar que as pessoas só relembram o que às convém..e quando falo isso obviamente lembro da impresa...
FDP...
abraço e bom findi..Falooow.
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